sábado, 10 de novembro de 2007

Gênesis






Então eu vou começar. Talvez devesse fazer uma oração, entoar um mantra, gritar alguns palavrões, mas realmente ando mais para sussurros. E me perguntei - existe ainda no meu baú alguma foto que não compartilhei com vocês? Alguma nesga pixelada que preferi ocultar?
Muitas são sem foco, tremidas, mal iluminadas, mal compostas, defeitos que tento remediar em softwares anódinos. Quando dá certo, ótimo. Quando não dá, eu as abandono em uma pasta qualquer.
Abro então esta casa, esta parede, esta janela, com a contravisão urbana e surpreendente que o Jardim Botânico dá aos seus amantes. Se eu pudesse, roubaria aquele maravilhoso título de um romance noir francês para nomeá-la: É Sempre Noite.

8 comentários:

Anônimo disse...

Trem doido, siô!

Anônimo disse...

Caramba, esta foto do raio está demais. Parabéns,

Guta Nascimento disse...

[welcome à blogosfera !
longa vida ao photoamador !
beijão,
guta]

Adriana Gragnani disse...

Pois! E não é que não abandonamos, sempre buscamos? Uma gaveta lá, um início aqui, um continuado começo.
Beijo deu

Anônimo disse...

Oi Marcos,

que bom! vc ficou mais perto desse jeito. Um beijo pra vc...

Anônimo disse...

vida longa e sorte!
abração

Anônimo disse...

Marcus como sempre, nada como raios para descarregar a energia.
Assisti ao documentário ESTAMIRA, que adora um raio desse tipo.
Viva o novo Blog

Guido Cavalcante disse...

Bacana demais você estar no universo de blogs. Eu acho a melhor forma de comunicação verbal-imagística-sentimental-intelectual-artística que a web tem no momento: pelo menos das que eu conheço. E achei admirável vc ter enfatizado o lado "amador" do seu trabalho.