sexta-feira, 30 de novembro de 2007
Plácidos & Oníricos
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
terça-feira, 27 de novembro de 2007
Exibicionismo alado
Não tem jeito, estou igual àquelas personagens do Hitchcock, cercadas de pássaros por todos os lados. Outro dia mesmo fui ao final do Leblon fotografar umas ondas (vocês já perceberam que sou viciado em ondas...) para aproveitar uma segunda-feira de folga. Vento médio, bastante espuma, uns respingos mais fortes, sentei no muro de pedra que avança para o mar e ali me quedei a apreciar a força da natureza. Ao chegar em casa e passar as imagens para o computador, dei de cara com esse (ou essa) intruso, que atravessou na frente da onda exatamente na hora em que eu fotografava. Exibicionismo alado, essa é novidade para mim!
segunda-feira, 26 de novembro de 2007
Bem-vindo, Ollie, mas...
sábado, 24 de novembro de 2007
O passado, o futuro
A Urca é, sem dúvida, um dos recantos mais pitorescos do Rio de Janeiro. Eu ia dizer agradáveis, mas depois da minha visita ao bairro, na última sexta-feira, fiquei em dúvida. O cheiro de esgoto ao longo da orla era quase insuportável. Será que os moradores já se acostumaram? Ninguém vai reclamar? Como é possível que um pequeno paraíso como aquele exale uma catinga tão fétida? Cadê o prefeito desta cidade afogada em bosta?
Indiferente ao terrível fedor, uma dupla familiar aproveitava a manhã luminosa com planos diferentes. Se o pai insistia na lição de pesca, o filho preferia acompanhar ao longe o decolar dos aviões no Santos Dumont. O passado e o futuro, lado a lado, enquanto minha câmera brinca de ser o presente, o aqui, o agora.
sexta-feira, 23 de novembro de 2007
Incesto cromático
quinta-feira, 22 de novembro de 2007
Escuta, Zé!
Bem feito, está vendo só no que dá se meter com os pobres?
terça-feira, 20 de novembro de 2007
E continua linda...
PS: Vou pesquisar o diretor do documentário, James A. FitzPatrick. Será que ele rodou mais destes curtas em outras cidades?
segunda-feira, 19 de novembro de 2007
Senhora dos Afogados
O mais interessante é que este espírito contemplativo que se instala em minha alma se dá diante de algo em perpétuo movimento. Há nas marés algo que me carrega para o fundo e lá me deixa em sossego, ainda que na superfície as ondas derrubem calçadas, seqüestrem areias e afundem barcos. No embate entre o mar e a terra, estou sempre torcendo por ele, e é difícil ocultar meu regozijo quando uma onda maior se arrebenta contra a calçada e varre a imundície das ruas em água salgada.
Ou seja, a ressaca se sobrepõe à calmaria, o vendaval ao sossego, as marés brabas ao baixa-mar. Esta foto, feita na parte final do Leblon, é minha companheira, padroeira, Santa Bárbara dos Afogados. Tem piedade de mim!
sábado, 17 de novembro de 2007
Luz do Sol
Rola um rango?
quarta-feira, 14 de novembro de 2007
A barca
terça-feira, 13 de novembro de 2007
Sou pedra, sou folha, sou terra
Existe no Jardim Botânico um pequeno recanto que eu chamo "Árvore dos Pássaros". Ali se reúnem diversos tipos de aves, seja por conta das protetoras sombras ao redor, seja por causa da canaleta com água fresca. Aprendi a sentar ali perto e ficar em estado quase vegetativo, a máquina pronta, e se os pássaros se sentem confiantes com minha presença, começam a se aproximar. São momentos intensos em sua calma, emocionantes na sua singeleza, tranqüilos na sua vibração única. Os visitantes do JB que por ali passam e me vêem naquela postura contemplativa devem achar que sou parente do coronel Aureliano Buendía, que terminou seus dias amarrado a uma árvore e coberto de folhas e borboletas. Espero ter um destino melhor do que aquele que Gabriel García Márquez destinou à infeliz família.